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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

OROBÓDEPENDÊNCIA! SEM ARTILHEIRO, MARINGÁ NÃO METE MEDO

Tiago Orobó comemora gol contra o Coritiba, segundo do atacante e do Maringá no Campeonato Paranaense.
Foto: Rodrigo Araújo/Maringá FC.

O Maringá Futebol Clube chegou ao ser terceiro jogo com igualdade pelo Campeonato Paranaense 2019, o Tricolor que já tinha empatado com Rio Branco e Coritiba, onde também não conseguiu vencer o Paraná Clube.
Mesmo sendo melhor em alguns momentos, o Dogão sentia a falta do seu artilheiro, o centroavante Tiago Orobó, que marcou os dois gols da equipe no competição estadual. Com o verdadeiro camisa 9 em campo, o time da cidade canção levava, mais perigo ao gol adversário, contra o Leão da Estradinha o ataque chutou nove vezes a gol, contra o Coxa na capital foram outras nove oportunidades; agora sem Orobó, que teve um mal estar momentos antes da última partida, o Tricolor Maringaense chegou apenas três vezes com perigo ao gol do Tricolor da Capital.
O seu substituto iminente é Neílson, que viveu uma boa fase em 2013, quando defendia o Londrina, onde marcou 14 gols em 25 jogos; o centroavante já teve uma passagem pelo Maringá em 2016, quando fez 13 jogos e foi as redes em apenas duas oportunidades. Sua contratação para atual temporada, foi uma das mais contestadas pelos torcedores, já que na sua primeira vez com a camisa Tricolor, o jogador não agradou a torcida.
Além de Orobó e Neílson, o técnico Antônio Picoli tem Matheus Paraná e Vitinho que podem atuar como centroavante.

PONTOS POSITIVOS: A rapidez dos atacantes que atuam pelas beiradas de campo, causam confusão na zaga adversária e levam sempre perigo ao gol adversário. A camisa 10 achou seu dono, Geovane Magno se adaptou muito bem e a titularidade foi mais que merecida. O lateral Júnior Prego melhorou sua parte defensiva, mas precisa ajustar um pouco sua parte ofensiva.

PONTOS NEGATIVOS: O time precisa para ontem de volantes e um centroavante reserva. O técnico tem que fazer substituições urgentemente; sacar Victor Golas, Duda, Alex Fraga, Romeu, Nem e se Tiago Orobó não poder jogar, não colocar Neílson de titular.
Melhor jogador da partida, Geovane Magno assumiu a 10 e a titularidade
depois da atuação pífia de Zé Mário diante do Rio Branco.
Foto: Rodrigo Araújo/Maringá.

NOTAS DOS JOGADORES DO MARINGÁ
Victor Golas (3,0): Não passou confiança para a defesa, falhou feio em dois lances que poderiam ter originados gols ao adversário e suas reposições não ajudavam o ataque. 
Duda (3,0): Novamente nas suas costas nasceram as melhoras oportunidades do adversário, não apoiou o ataque e por infantilidade perdeu uma cobrança de lateral que levou perigo a área maringaense.
Alex Fraga (4,0): Pesado, não conseguia acompanhar de perto as jogadas na defesa; não ajudava nas bolas paradas ofensivas e defensivas.
Marcelo Xavier (6,0): O melhor da defesa maringaense, sofria com as atuações de seus companheiros, quando foi o ataque levou mais perigo que o centroavante que iniciou a partida.
Júnior Prego (4,5): Descia ao ataque constantemente, mas não levava perigo a área paranista. Melhorou a sua parte defensiva, mas sofria com os erros do meio-campo. 
Romeu (4,5): Ainda não se encontrou em campo, não ajudou no setor defensivo; mas auxiliou o ataque em um lance, na bola parada, ele cobrou a falta e Marcelo Xavier teve a melhor chance de gol no segundo tempo.  
Nem (4,0): Tentou ajudar na defesa e no ataque, mas não foi notada sua presença em campo.
Geovane Magno (7,5): Foi o melhor em campo, seus passes e finalizações sempre levavam perigo ao gol de Thiago Rodrigues. Mostrou a todos que a camisa 10 tem dono! 
Everton (7,0): A rapidez e agilidade faziam os adversários ficarem para trás, buscou o jogo o tempo todo, mas não tinha com quem jogar e suas finalizações paravam na defesa.
Welton Paraguá (6,5): Assim como Everton, rabiscou e entortou a zaga paranista; mas precisa melhorar as finalizações. 
Neílson (0,0): Não fez absolutamente nada, não fez o papel de atacante, muito menos de centroavante. Enquanto esteve em campo, o time maringaense jogava com um a menos, a melhor coisa que fez, foi ser substituído. 
Matheus Paraná (5,0):  Entrou no lugar de Neílson e em pouco minutos mostrou mais vontade do que o centroavante que iniciou a partida. 
Sillas (-): Jogou pouco para ser avaliado. 
William Machado (-): Jogou pouco para ser avaliado.
Antônio Picoli (3,0): Errou ao colocar Neílson como titular, piorou o erro ao deixa-ló voltar do intervalo e só tira-ló aos 20 minutos da etapa final. Continuou insistindo com Duda e Fraga pela direita, os adversários aproveita as falhas do lateral e as tardias coberturas do zagueiro para chegar mais fácil a área; e se continuar conivente com as loucuras do goleiro, logo vai ver seu time perder fácil e despencar na tabela. 

Texto: Douglas Santos.
Colaborou: Anderson Rodrigues. 
Fontes: Globoesporte.com e Maringáfc.com.

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