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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

POR TEIMOSIA TÉCNICA, MARINGÁ PERDE E CRISE ATINGE DE VEZ O DOGÃO


Após o anúncio da não permanência de Fernando Marchiori no comando técnico do Maringá Futebol Clube para temporada 2019, criou-se uma grande expectativa para quem iria assumir a vaga deixada pelo então treinador que havia ganhando três títulos (um Campeonato Paranaense Segunda Divisão [2017] e duas Taça FPF [2015 e 2017]) em duas passagens pela equipe maringaense.
Cogitaram muitos nomes, entre os conhecidos estavam, Marcelo Caranhato (que comandou o Cianorte em 2018) e até mesmo Cláudio Tencati (que ficou nacionalmente conhecido pelos seis anos a frente do rival Londrina e por levar o Tubarão a Série B do Campeonato Brasileiro).
Para a surpresa dos torcedores maringaenses, a diretoria contratou o técnico Antônio Picoli, que não tem uma boa imagem no futebol paranaense. O comandante ficou conhecido por colaborar com o rebaixamento do Operário Ferroviário em 2016, que no ano anterior, tinha conquistado o título do campeonato estadual.
Sobre os quatro jogos que Picoli está a frente do Maringá, uma frase ou ditado popular resume, o que penso sobre o trabalho realizado até o momento; "ERRAR É HUMANO, PERMANECER NO ERRO É UMA EXTREMA BURRICE". Logo vocês entenderam o porque desta frase, mas antes tenho uma pergunta a fazer: se Antônio Picoli continuar como treinador do Maringá, a equipe se livra do rebaixamento?
A resposta está abaixo: 


O técnico do Dogão continua insistindo erros que já lhe foram apresentados; Duda não pode ser lateral-direito, Neílson tem que ser a última opção de atacante, não se pode colocar Romeu nem no meio do jogo e muito menos como titular; Everton e Welton Paraguá são bons jogadores, mas seria melhor entrarem ao decorrer da partida. Agora veja as notas e a atuação de cada jogador:

Victor Golas (7,0): Passou segurança, fez defesas importantes e até um milagre no Albino Turbay, após chute de fora da área. Era para ser o melhor em campo, mas no final, apertou o botão do retrocesso e um lance que poderia ter visto sua defesa resolver, simplesmente saiu mais afobado que gordo atrás de sobremesa e faz um pênalti que rendeu a derrota do seu time.
Duda (1,0): Se o Duda é titular, não quero nem conhecer o reserva! Não ajudou a equipe ofensivamente, só atrapalhou defensivamente; se não fosse seus companheiros, tinha entregado dois gols de lambuja para os adversário, por recuar a bola muito fraca.
Alex Fraga (6,0): Quem precisa de academia e nutricionista, quando se tem Duda (jogando) errando ao seu lado. Fraga emagreceu alguns quilinhos, tendo que cobrir os erros de seu companheiro pela direita. Junto com William Machado, deram conta do recado.
William Machado (8,0): O lateral que jogou improvisado de zagueiro (no lugar de Marcelo Xavier, que sentiu algo durante o aquecimento) deu mais que conta do recado e mostrou que merece ser titular neste time, mesmo que seja para ser centroavante.
Júnior Prego (5,0): Não ajudou ofensivamente, mas não deu tanto trabalho para seus companheiros de zaga, diferente do lateral-direito.
Jean Neves (7,0): Jogou como primeiro volante, deu liberdade para que Nem avançasse ao ataque e levasse perigo ao gol adversário.
Nem (7,0): Com Jean Neves ficando e Geovane Magno não conseguindo jogar, o segundo volante fez o papel de ligação e arriscou dois chutes que levaram perigo ao gol de Sílvio.
Geovane Magno (5,0): Bem marcado, não conseguiu levar perigo ao gol adversário, igual em outras oportunidades. Suas melhores chances foram na bola parada, mas não assustavam o goleiro Sílvio.
Everton (5,0): O jovem atacante não conseguiu emplacar suas arrancadas, por está muito marcado, não pode ajudar sua equipe.
Welton Paraguá (6,5): Aproveitou que seu companheiro de ataque e velocidade estava sendo bem marcado, para que em alguns momentos livres levasse algum perigo a meta de Silvio.
Neílson (1,0): Diante do Cianorte, o centroavante tentou, mas com uma rampa na chuteira, mandou suas finalizações, quase fora do estádio Albino Turbay. Mas já vemos uma evolução, quem sabe daqui uns dois anos, ele volte a ser o Neílson do Londrina de 2013.
Dandan (4,0): Entrou para fazer as correrias que Everton fez nos jogos passados, mas por opção técnica, o jogador terminou a partida no campo defensivo.
Romeu (0,0): Entrou no lugar do centroavante, mas como volante foi tentar ajudar o meio campo, coisa que não fez.foi das suas costas que saiu o lance que originou no pênalti e consequentemente no gol.
Alef (-): Jogou pouco!
Antônio Picoli (3,0): Errou ao manter Duda e Neílson no time titular, fez as substituições muito tarde e quando mudou acabou fazendo atrapalhada, ao tirar o centroavante (mesmo que não chutava a gol, pelo menos continha a zaga do Leão) e colocar mais um volante (no intuito de fechar o meio campo).

PONTO POSITIVO
Contra o Cianorte, podemos ver que de zagueiros o time não precisa temer, pois está bem servidos. Quem sabe o técnico não coloque o trio para jogar junto: Alex Fraga, Marcelo Xavier e William Machado.

Próximo centroavante do Maringá FC.
PONTO NEGATIVO
Novamente o time sofreu com a ausência de seu artilheiro, o atacante Tiago Orobó. Com Neílson que não joga bem há muito tempo e não tendo outro centroavante reserva. Quem sabe o cone não ganha uma chance: #FICAADICA

A próxima partida do Dogão é no domingo (3) às 17 horas, quando enfrenta o Cascavel CR, no Estádio Olímpico Regional em Cascavel.

Texto: Douglas Santos.
Fontes: Globoesporte.com e Ogol.com.

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