FUTEBOL E OPINIÃO






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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

SAUDADES DE UM TIME QUE NÃO VOLTA MAIS...

Maringá apenas empatou com o Rio Branco na estreia do Paranaense.
Foto: Rodrigo Araújo/Maringá FC.
Em uma rápida pesquisa na internet, descobrimos que a palavra saudade, significa um sentimento nostálgico causado pela ausência de algo, de alguém, ou pela vontade de reviver experiências, situações ou momentos já passados. Foi essa convicção que os torcedores do Maringá Futebol Clube tiveram ontem (domingo, 20), depois do empate entre a equipe da cidade canção e o Rio Branco de Paranaguá.

Debaixo da chuva (que estava presente no inicio e fim da partida), com o gramado perfeito, os espectadores tiveram que resistir ao um futebol sofrível das equipes. Era lateral que não sabia dominar uma bola, goleiro que quase marca gol contra, jogador que não sabe cobrar lateral e as inúmeras bolas chutadas sem direção alguma.

Olhando para aquele gramado, particularmente senti saudades de alguns jogadores que já honram a camisa deste time. Fico com o olhar fixo para lateral-direita, o primeiro nome que vem a mente é de Reginaldo (o Regibolt), ele foi tão bem em 2014, que até hoje (cinco anos depois) tem torcedores que comentam dele no estádio. Ao lado do nosso lateral, logo imaginei o xerife Fabiano, dando o máximo de si na zaga, com ele e Marcelo Xavier (que retornou ao tricolor esse ano), os atacantes adversários penavam.

Saber que o Maringá já teve um meio-campo com Zé Leandro (Pitbull), Eurico, Léo Maringá (o especialista da bola parada) e Max; e olhar para os meias do time de hoje falta palavras para descrever a decepção. Olhando para o ataque, logo lembrei o polivalente Paulinho Moccelin, que  saudades de olhar e vê aquele ligeirinho rasgando a zaga adversária, se entregando, não tinha bola perdida para ele e todo final do jogo (esgotado) ele caia no gramado.

NOTAS DOS JOGADORES DO TRICOLOR MARINGAENSE 
NA PARTIDA CONTRA O RIO BRANCO

Victos Golas (6,0): Quando exigido sempre foi bem, mas também deu alguns sustos nos torcedores, quando deixou algumas bolas cruzarem a área e quando quis sair jogando com os pés no final da partida.
Duda (6,5): Na maior parte do jogo, não tinha ideia se ajudava no ataque ou ficava na defesa. Quando foi ao setor ofensivo deu a assistência para o gol de Orobó.
Alex Fraga (6,0): Se esperava mais do zagueiro artilheiro da equipe em 2018, mas o capitão falha ao tentar cortar a bola da jogada que origina o pênalti, que se tornaria o gol alguns minutos depois.
Marcelo Xavier (6,5): O xerifão maringaense passou segurança em alguns lances, sempre que precisou estava lá para cobrir seus companheiros.
Júnior Prego (6,0): Foi mais ao ataque do que seu companheiro que atua na direita, mas as suas investidas não levaram perigo a área adversária.
Renan Paulino (5,5): Assim como seus companheiros de meio campo, estava perdido e se espera melhores atuações do volante maringaense.
Romeu (5,0): Em sua única aparição na partida, se envolveu em um lance duvidoso, que terminou com a marcação do pênalti, que originou o gol do Leão. Ao ser substituído ouviu uma sonora vaiada dos mais de dois mil torcedores presentes no WD.
Zé Mário (4,5): Tentou, tentou, tentou, mas de tanto tentar acabou que não conseguiu jogar. Quando substituído saiu vaiado pelos torcedores.
Everton (7,5): O jovem atacante conhecido por sua velocidade, apoiou bastante, iniciou a jogada que originou o gol de empate, acertou um chute na trave e em um dos seus cruzamentos quase viu o gol da virada do seu time.
Dan Dan (6,0): O ponta-esquerda do Tricolor Maringaense, pouco fez no jogo e ao ser substituto saiu sobre vaias e aplausos.
Tiago Orobó (7,5): O centroavante marcou o gol de empate, mas quando foi balançar as redes pela segunda vez, parou em um milagre do goleiro Fraga.
Geovane (6,5): Entrou no lugar de Zé Mario e fez mais que o camisa 10 no tempo que esteve em campo.
Welton Paraguá (6,0): Logo ao entrar no lugar de Dan Dan, fez uma jogada, a única nos 30 minutos que permaneceu em campo.
Matheus Paraná (6,0): Ajudou nas investidas ofensivas do Maringá, nos minutos finais de partida.
Antônio Picoli (6,5): O treinador foi feliz na escolha do seu esquema tático, mas acabou errando ao escalar o meio-campo. Na segunda etapa, viu que sua equipe estava precisando de alterações e foi assertivo quanto as mudanças.

MAIS MARKETING DO QUE FUTEBOL, MAS A ORGANIZAÇÃO PRECISA MELHORAR...

O clube maringaense vive um dos seus melhores momentos, mas fora dos gramados. A equipe de marketing e comunicação do clube faz um trabalho excepcional, pena que alguns jogadores do clube não tem a mesma vontade dos profissionais que ajuda o time a crescer longe das quatro linhas.

Agora sobre a organização do jogo, há alguns pontos que precisam ser revistos; nos últimos dois anos, os torcedores tinham acesso tanto a área coberta e descoberta pela entrada da Avenida Prudente de Moraes, mas ontem sem avisar, a entrada da área coberta voltou para Avenida Duque de Caxias, infelizmente não tinha nenhum aviso sobre isso e muitos torcedores foram a entrada da área descoberta. Outro ponto a se pensar e a saída dos torcedores ao fim da partida, pois com a instalação da Fan Fest, o portal ficou muito pequeno, atrapalhou e muito a saída. Em um caso de emergência, essa estrutura na saída pode vir causar problemas.

REFORMAS E MELHORIAS NO ESTÁDIO

Quando se achava que para ter um banheiro novo na área coberta no estádio, precisaria construir uma nova arena; a prefeitura mostrou aos torcedores o novo lavabo. O bar da área coberta, foi para embaixo da arquibancada ao lado da entrada. 
A próxima obra a ser entregue deve ser as cabines de transmissões, que ficarão prontas até a Série D do Campeonato Brasileiro.

Texto: Douglas Santos.

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